terça-feira, 23 de novembro de 2010
HÁ DIAS QUE O BARQUINHO VIROU NAVIO
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Sonhos e saudades
essa doce presença que alegrou
meus dias por longos anos...
Hoje, depois de alguns meses
continuo a sentir falta da sua presença
sempre disposta a me ouvir,
cuidar de tudo e todos.
Desde que Deus mandou te chamar
Sonho quase todas as noites.
Fico alegre por algum momento
Te sinto perto de mim
Mas depois vejo que tudo não passou de um sonho...
Sonhei com sua presença,
a senhora havia ressuscitado:
mas que pena! Foi apenas um bom sonho.
Acordei e deparei com um pesadelo: sua ausência a exatamente 5 meses.
Sinto muito a sua falta minha avó ... é difícil conviver sem tê-la aqui!
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Das insignificâncias da vida...paradoxal
A LUA
o sentimento alheio... assim, quero ver CRESCENTE as sementes de solidariedade... me sinto renovada ao perceber que ainda existe pessoas humanas e uma NOVA esperança renasce...
"LUA" ,
para ser CHEIA DE BELEZA
é preciso ter NOVAs ESPERANÇAs
ser MINGUANTE DE TRISTEZA
e ser muito CRESCENTE DE BONANÇA
TER UMA META, UMA DIREÇÃO A SEGUIR
SORRIR MESMO COM POUCOS MOTIVOS,
PREENCHER OS VAZIOS DO CORAÇÃO...
SONHOS QUE SE VEM
SONHOS QUE SE VÃO
ESSA É A ALEGRIA DA VIDA
RENASCER A CADA MANHÃ
REFLETIR A CADA ENTARDECER
MUDAR QUANDO PRECISO
PODER ACORDAR E VER
QUE APESAR DE TUDO
O IMPORTANTE É SONHAR
MESMO QUANDO VEM ALGUÉM
E NOS AVISA
DIZENDO QUE JÁ ESTÁ NA HORA DE ACORDAR!!!
ENTÃO LEVANTE-SE E VÁ A LUTA!!!
domingo, 26 de setembro de 2010
Aprendizagens...
SAUDADES
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Recomeçar
O tempo não para e a vida segue o rumo na trilha que escolhemos seguir.
Às vezes escada, obstáculos; outras quedas...
Desafios seguem;
Várias opções.
Algumas oportunidades, quando menos se espera
Outras não chegam, quando já cansamos de esperar.
Experiências se acumulam
Planos mudam
Sonhos morrem
Outros se renovam.
E assim a vida segue no seu ritmo; sem pressa.
Mas de repente parece que o tempo voa.
E nessa hora é preciso dá tempo ao tempo
Ate que o tempo se encarregue de dizer que a hora certa chegou.
Nessa hora é preciso fazer escolhas,
Recomeçar
E quando tudo dá errado
Ta na hora de volta e recomeçar novamente
A vida é assim... feita de recomeço!
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Vestíbulo de coisa nenhuma!
Os exames vestibulares são uma das maiores, possivelmente a maior praga que infesta a educação brasileira. O seu nome, derivado de “vestíbulo”, que quer dizer “átrio, entrada de um edifício”, sugere que eles são apenas uma inocente e estreita porta de entrada para as universidades. De fato, para isso foram criados. Mas freqüentemente acontece com as instituições sociais o mesmo que ocorre com os medicamentos: os efeitos colaterais não-previstos são mais importantes que os efeitos desejados. Pode ser que a cura seja pior que a doença.
É o caso dos vestibulares. Anunciados como inocentes portas de entrada, o seu efeito maior, entretanto, tem sido o seu poder de moldar e determinar os padrões de educação nas escolas de ensino médio e até mesmo de ensino fundamental. Cúmplices nesse processo são os pais. Ansiosos por ver seus filhos nas universidades, por imaginarem que um diploma vai lhes garantir segurança econômica, exercem pressões sobre as escolas no sentido de que elas se transformem em instituições dedicadas a “preparar para os vestibulares”. Boa escola é aquela que segue os modelos dos cursinhos. Aquelas que não se ajustam estão condenadas à marginalização: instituições inúteis, não preparam para os vestibulares.Os professores que preparam as questões para os exames vestibulares, cada um mergulhado nas particularidades da sua própria disciplina, nem de longe imaginam que, ao elaborar uma questão, estão determinando os rumos da educação no Brasil. Não sabem que no simples ato de imaginar um problema eles estão determinando padrões de inteligência e padrões de conhecimento para todos os jovens do Brasil. O padrão de conhecimento refere-se à soma de informações julgadas necessárias e indispensáveis para se passar nos exames. O tipo de inteligência refere-se às operações mentais julgadas essenciais para o mesmo fim.
Ora, esses dois elementos, padrões de conhecimento e padrões de inteligência, constituem-se num resumo de toda uma filosofia da educação. Os exames vestibulares, assim, involuntariamente, estabelecem o modelo de excelência educacional a ser seguido pelas escolas.
Quanto à inteligência, é preciso saber que não há uma, mas muitas. Como na estória da Bela Adormecida, muitas delas se encontram mergulhadas em sono profundo, à espera de que um beijo de amor as acorde... Outras, segundo denúncia de Hermann Hesse, são simplesmente assassinadas. Os exames vestibulares encontram-se entre os feiticeiros que fazem dormir muitos tipos de inteligência e entre os assassinos que matam muitas outras. São, assim, culpados de bruxaria e assassinato...
Uma professora da Unicamp me contou que os alunos que mais dificuldade tinham em seguir a sua disciplina eram aqueles que haviam passado nos primeiros lugares nos exames vestibulares. Havendo desenvolvido com sucesso o tipo de inteligência necessária para passar nos vestibulares, que pressupõe haver sempre uma alternativa correta, entre as várias apresentadas, a sua inteligência não conseguia conviver com uma situação de incertezas, em que cada decisão é sempre uma aposta. Os alunos perguntavam sempre: “Mas, professora, qual é a resposta certa mesmo?”
Assim é a inteligência vestibularesca, em direta oposição à inteligência científica que, como K. Popper e Thomas Kuhn o demonstraram, só germina, cresce e dá frutos em meio às incertezas e apostas.
No caso das disciplinas incluídas na área de humanidades o resultado da inteligência vestibularesca é igualmente assassino. Paul Goodman afirmava não conhecer nenhum método para ensinar as humanidades que não as matasse. O prazer, na leitura de um livro, faz parte da própria essência do livro. Daí a impossibilidade de se ensinar as humanidades para passar no exame. O ensino das “ciências da linguagem” não desenvolve nem o prazer na leitura nem o prazer em escrever. O miserável artifício de estudar os “resumos” dos livros, com os nomes das personagens e o esboço da trama, é uma forma segura de matar o amor pelo ato vagaroso e preguiçoso de ler. De alguma forma essas disciplinas só são aprendidas se não houver uma guilhotina ao final do caminho. É como o amor: a ameaça da punição, se a performance for insuficiente, é a garantia de que ela será...
Há, depois, o absurdo da quantidade e do tipo dos conteúdos de informação que os estudantes devem trazer para os exames. Pede-se, dos estudantes, que eles saibam mais, em amplitude, do que sabem cientistas já formados. Gostaria que os professores universitários se submetessem, voluntariamente, aos exames vestibulares. Os resultados seriam muito instrutivos. Como é altamente provável que um grande número não passasse, eu inclusive, a conclusão inevitável seria a de que existe algo de absurdo nas exigências de conhecimento dos exames vestibulares.
A mente só guarda e opera conhecimentos de dois tipos: (1) os conhecimentos que dão prazer e (2) os conhecimentos instrumentais, que podem ser usados como ferramentas. Como uma altíssima porcentagem do que se exige para os exames vestibulares não é nem conhecimento que dê prazer nem conhecimento que se use como instrumento, esse supérfluo é logo esquecido. O esquecimento é uma operação da inteligência que se recusa a carregar o inútil e o que não dá prazer. A inteligência deseja viajar com leveza... Assim, todo o enorme gasto de tempo, dinheiro, energia, todo esse imenso sofrimento de filhos e pais, está destinado a terminar como os castelos de areia construídos na praia: é logo lavado pela maré do esquecimento.
fonte:
http://www.rubemalves.com.br/vestibulodecoisanenhuma.htm
Um grito
terça-feira, 6 de julho de 2010
FRASES
"Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos
fragmentos de futuro em que a alegria é servida como
sacramento, para que as crianças aprendam que o
mundo pode ser diferente. Que a escola,
ela mesma, seja um fragmento do
futuro..."
Rubem Alves
domingo, 28 de março de 2010
QUEM VÊ CARA, VÊ CORAÇÃO
Quem vê caras, vê corações!
Testa larga e ampla: Inteligência e perspicácia são as características de quem tem a testa larga e ampla
Testa com uma ruga horizontal no meio: Pessoa idealista e sonhadora
Testa com ruga sobre a sobrancelha: A pessoa com este tipo de testa é extremamente materialista
Testa com uma ruga vertical no meio: Significa pessoas explosivas, de “rédea curta”
Testa com muitas rugas verticais e horizontais: São pessoas tensas e com propensão a desequilíbrios emocionais.
Nariz recto (de perfil): Típico de pessoas de carácter e sensatas que abrem mão da vontade própria em beneficio dos outros. São carentes e vivem de amores platónicos.
Nariz arrebitado: São pessoas alegres, optimistas, de temperamento forte, que vivem intensamente. Entregam-se sem reservas ao amor e exigem em troca nada menos daquilo que dão.
Nariz aquilino: Caracteriza pessoas com poder de liderança.
Nariz largo: Característica inerente a pessoas alegres mas violentas.
Lábios finos: Característica de pessoas frias insensíveis
Lábio inferior para a frente: Caracteriza pessoas que possuem a arte de falar muito
ORELHAS
Olhos pequenos: A pessoa que tem olhos pequenos não é do tipo que se conforma em ficar parada. Inteligente e dinâmica, geralmente interessa-se por várias coisas ao mesmo tempo e costuma ser inconstante, inclusive no amor. Se forem muito pequenos, os olhos indicam um certo egoísmo e ambição exagerada.
Olhos salientes: Olhos salientes pertencem a pessoas originais, extrovertidas e que adoram comunicar. Revelam um caracter exibicionista e uma tendência a mudar de humor com facilidade. Por este motivo, devem tomar cuidado para não incomodar os outros com as suas crises de irritação e acessos de vaidade.
Olhos profundos: O espírito crítico e a capacidade de perceber os vários ângulos de cada situação são a marca principal das pessoas com olhos profundos. Com elevado senso de justiça e grande riqueza interior, precisam, recorrer ao isolamento para analisar os próprios sentimentos e buscar equilíbrio psicológico.
Olhos amendoados: Formato de olhos muito comum A pessoas ligadas a actividades artísticas, que possuem um senso estético apurado e revelam forte sensualidade, além de uma notável capacidade para manter o controle nas mais diversas situações. Em alguns casos, podem indicar também um caracter frio e calculista.
Sobrancelhas básicas: Revelam um temperamento cordial, activo e prático. As pessoas que as possuem têm grande capacidade de se organizar e de realizar projectos
Sobrancelhas espessas: Pertencem a pessoas obstinadas, corajosas, polémicas e combativas, características que as levam a conseguir tudo o que ambicionam
Sobrancelhas ralas: Exprimem indecisão, desânimo, fraqueza de espírito. São típicas de pessoas sensíveis cuja insegurança pode torná-las completamente resignadas
Sobrancelhas longas e espessas: qualidades como vitalidade, ânimo e constância fazem com que as pessoas que possuem este tipo de sobrancelhas se empenhem totalmente nas suas tarefas. Por outro lado, a impusilvidade pode induzi-las a cometer excessos
Sobrancelhas unidas: Revelam falta de coragem e pessimismo e tendência a fechar-se num mundo particular. Apego e ciúmes (possessividade)
Sobrancelhas curtas: São indício de um carácter turbulento e caprichoso e de humor instável. O espírito crítico impede essa pessoas de conquistar amizades. No trabalho, o ponto forte é a extrema organização
Sobrancelhas despenteadas: Indicam segurança, generosidade e bons sentimentos, embora, muitas vezes, mascarados por rudeza e falta de sociabilidade
Sobrancelhas distanciadas: Pertencem a indivíduos serenos e, ao mesmo tempo, vigorosos. São pessoas altruístas com incrível capacidade de ouvir e ajudar os outros.
Sobrancelhas cheias nas extremidades: Também chamadas de "mefistofélicas". Mas ao contrário do que pode parecer, a pessoa que as possui é alegre, brincalhona e ao mesmo tempo tímida e algo preconceituosa.
Sobrancelhas caídas: São indício de equilíbrio e capacidade de observação que quando exagerados, tornam os indivíduos intransigentes e egocêntricos.
Sobrancelhas grossas: Quem as tem goza de boa saúde física e um caracter forte e impulsivo. Indica também vitalidade (possível agressividade).
Sobrancelhas delgadas e ralas: Têm-nas pessoas com pouca vitalidade, sem capacidade de forte acção. Sensibilidade (é uma das características que mais dá nas vistas.
sexta-feira, 12 de março de 2010
CONVERSA COM EDUCADORES
Será que a leitura dos jornais nos torna estúpidos?
O nome não me era estranho. Eu já o vira de relance em algum jornal ou revista. Mas não me interessei. Aquele nome, para mim, não passava de um bolso vazio. Eu não tinha a menor idéia do que havia dentro dele. Sou seletivo em minhas leituras. Leio gastronomicamente. Diante de jornais e revistas eu me comporto da mesma forma como me comporto diante de uma mesa de bufê: provo, rejeito muito, escolho poucas coisas. Concordo com Zaratustra: “Mastigar e digerir tudo - essa é uma maneira suína.“
Aquele bolso devia estar cheio de coisas dignas de serem comidas – caso contrário não teria sido oferecido como banquete nas páginas amarelas da VEJA. Mas eu não comi. Aí um amigo me enviou via e-mail cópia de uma crônica do Arnaldo Jabor, a propósito do dito nome – crônica que eu li e gostei: sou amante de pimentas e jilós.
Senti-me parecido com o Mr. Gardner, do filme “Muito além do jardim“, com Peter Sellers. Mr. Gardner jamais lia jornais e revistas. Aproximei-me então da minha assessora e lhe perguntei, envergonhado, temeroso de que ela tivesse visto o dito filme, e me identificasse com o Mr. Gardner. “Natália, quem é Adriane Galisteu?“ Esse era o nome do bolso vazio. Ela deu uma risadinha e me explicou. À medida em que ela explicava, as coisas que eu havia lido começaram a fazer sentido, e eu me lembrei de uma estória que minha mãe me contava: uma princesinha linda que, quando falava, de sua boca saltavam rãs, sapos, minhocas, cobras e lagartos... Terminada a explicação, fiquei feliz por não ter lido. Lembrei-me de uma advertência de Schopenhauer: “No que se refere a nossas leituras, a arte de não ler é sumamente importante. Essa arte consiste em nem sequer folhear o que ocupa o grande público. Para ler o bom uma condição é não ler o ruim: porque a vida é curta e o tempo e a energia escassos... Muitos eruditos leram até ficar estúpidos.“ Existirá possibilidade de que a leitura dos jornais nos torne estúpidos?
O que está em jogo não é a dita senhora, que pode pensar o que lhe for possível pensar. O que está em jogo é o papel da imprensa. Qual a filosofia que a move ao selecionar comida como essa para ser servida ao povo?
A resposta é a tradicional: “A missão da imprensa é informar“. Pensa-se que, ao informar, a imprensa educa. Falso. Há milhares de coisas acontecendo e seria impossível informar tudo. É preciso escolher. As escolhas que a imprensa faz revelam o que ela pensa do gosto gastronômico dos seus leitores.
Jornais são refeições, bufês de notícias selecionadas segundo um gosto preciso. Se o filósofo alemão Ludwig Feuerbach estava certo ao afirmar que “somos o que comemos“, será forçoso concluir que, ao servir refeições de notícias ao povo os jornais estão realizando uma magia perversa sobre os seus leitores: depois de comer eles serão iguais àquilo que leram.
Faz tempo que parei de ler jornais. Leio, sim, movido pelo espírito da leitura dinâmica, apressadamente, deslizando meus olhos pelas manchetes para saber não o que está acontecendo, mas para ficar a par do menu de conversas estabelecido pelos jornais. Muita coisa importante e deliciosa acontece sem virar notícia, por não combinar com o gosto gastronômico dos leitores. Se não fizer isto ficarei excluído das rodas de conversa, por falta de informações. Parei de ler os jornais, não por não gostar de ler mas precisamente porque gosto de ler. As notícias dos jornais são incompatíveis com meus hábitos gastronômicos: leio bovinamente, vagarosamente, como quem pasta... ruminando. O prazer da leitura, para mim, está não naquilo que leio mas naquilo que faço com aquilo que leio. Ler, só ler, é parar de pensar. É pensar os pensamentos de outros. E quem fica o tempo todo pensando o pensamento de outros acaba por desaprender a arte de pensar seus próprios pensamentos: outra lição de Schopenhauer. Pensar não é ter as informações. Pensar é o que se faz com as informações. É dançar com o pensamento, apoiando os pés no texto lido: é isso que me dá prazer. Suspeito que a leitura meticulosa e detalhada das informações tenha, freqüentemente, a função de tornar desnecessário o pensamento. Pensar os próprios pensamentos pode ser dolorido. Quem não sabe dançar corre sempre o perigo de escorregar e cair... Assim, ao se entupir de notícias – como o comilão grosseiro que se entope de comida – o leitor se livra do trabalho de pensar.
Confesso que não sei o que fazer com a maioria das notícias dos jornais: entendo as palavras mas não entendo a notícia. Penso: se eu não entendo a notícia que leio, o que acontecerá com o “povão“? Outras notícias só fazem explicitar o que já se sabe. Detalhes, cada vez mais minuciosos, das tramóias políticas e econômicas de um Maluf, de um Jader, nada acrescentam ao já sabido. Esse gosto pela minúcia escabrosa se deriva da pornografia, que encontra seus prazeres na contemplação dos detalhes sórdidos, que são sempre os mesmos, como o comprovam as salas de “imagens eróticas“ da Internet. A dita reportagem sobre a tal senhora e as notícias sobre Jader e Maluf atendem às mesmas preferências gastronômicas. Será que as notícias são selecionadas para dar prazer aos gostos suinos da alma? Por outro lado, há os suplementos culturais que, para serem entendidos, é preciso ter doutoramento. Para o povão, o futebol...
Ao final de sua crônica o Arnaldo Jabor dá um grito: “Os órgãos de imprensa devem ter um papel transformador na sociedade...“ Dizendo do meu jeito: os órgãos de imprensa têm de contribuir para a educação do povo. Mas educar não é informar. Educar é ensinar a pensar. Os jornais ensinam a pensar? Repito a pergunta: Será que a leitura dos jornais nos torna estúpidos?
(Folha de S. Paulo, Tendências e Debates, 02/09/2001.)
A solidão amiga
A noite chegou, o trabalho acabou, é hora de voltar para casa. Lar, doce lar? Mas a casa está escura, a televisão apagada e tudo é silêncio. Ninguém para abrir a porta, ninguém à espera. Você está só. Vem a tristeza da solidão... O que mais você deseja é não estar em solidão... RUBEM ALVES |