domingo, 20 de julho de 2014

Rubem escreveu sobre a morte e o morrer, ele disse: "tenho muito medo do morrer. O morrer pode vir acompanhado de dores, humilhações, aparelhos e tubos enfiados no meu corpo, contra a minha vontade, sem que eu nada possa fazer, porque já não sou mais dono de mim mesmo; solidão, ninguém tem coragem ou palavras para, de mãos dadas comigo, falar sobre a minha morte, medo de que a passagem seja demorada. Bom seria se, depois de anunciada, ela acontecesse de forma mansa e sem dores, longe dos hospitais, em meio às pessoas que se ama, em meio a visões de beleza."
Lamento que as mortes sejam tão sofridas tanto para quem morre e para quem fica aqui.
Como esse grande escritor disse, "aquilo que a memória ama fica eterno" e suas palavras ficarão eternas!
Ele disse em uma das crônicas que escreveu "ás vezes a morte chega perto demais, o susto é infinito, e até deixa no corpo marcas de sua passagem."
E, infelizmente, ela chegou pra Alves! Mas, ele jamais morrerá, pois é lendo os livros dele que aprendemos a enxergar alguns assuntos de forma diferente e seus livros estão aqui no coração, nas estantes, nas gavetas. Todos guardados em algum lugar especial.
Grande foi e será sua contribuição na formação de muitas pessoas.Não necessariamente profissional, mas em como o ser humano pode enxergar as belezas da vida!
Era disso que ele falava: da beleza da vida!
A primeira tarefa do ser humano, segundo ele era a de aprender a ver!
 

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