quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Reflexão

Muita gente esqueceu que o amor é acima de dinheiro, carreira e outras coisas... Muita gente só vai dá valor, dizer que sente falta depois que a pessoa morrer ou estiver doente. Dinheiro acaba, palavras se vão, colegas se afastam, carreira chega ao fim e só o amor, somente o amor permanece. Será que estamos amando como realmente deveríamos? Famílias destruídas, ausências de pais, desunião, supervalorização do dinheiro, do trabalho... Enfim, o desgaste da sociedade que gera problemas psíquicos e sociais: depressão, uso de drogas lícitas ou ilícitas, frustrações, decepções, entre outros.
Estamos avançando cada vez mais em termos de conhecimentos, tecnologia, mas os relacionamentos andam num processo inverso. Na medida que os seres progridem, os relacionamentos regridem.
Quase ninguém vai à casa de um amigo para bater um papo, levar um recado. É preferível mandar um Email, deixar um recado no Orkut, Facebook ou em algum outro site que chamam de "site de relacionamento". Dessa forma, o tempo será economizado. Mas onde está o contato, olhos nos olhos, carinho, afago... Simples: mando beijos e abraços virtuais.
Detalhe: se tenho tempo de mandar "recados" sou uma pessoa atenciosa! Mas o que acontece é que a vida capitalista transformou o homem, no "homem-negócios" que muitas vezes falta o tempo de mandar os beijos e abraços  até mesmo virtuais.

O homem caminhou tanto para o progresso, descobriu que não existia apenas as sombras, saiu da caverna, mas, hoje, vive na sombra do próprio progresso, preso numa caverna, num mundo fechado: negócios, dinheiro, conhecimento, profissão; resumo: falta de tempo para si mesmo e para os outros!
Logo, ou você também é assim ou fica atrás... Será que não dava para conciliar as coisas? O que será da nossa sociedade?
[...]

"O que está acontecendo?
O mundo está ao contrário e ninguém reparou
O que está acontecendo?
[...]

O que você está fazendo?
Milhões de vasos sem nenhuma flor..."
[...]


Oh "admirável mundo novo"!!!



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